quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Assuntos Diversos: TEM QUE SER LEMBRADO!

Vou fazer um pequeno comentário de um grande nome da música brasileira, JACOB do BANDOLIM.
O senador Artur da távola lançou um livro em 1999 com o título: 30 Anos sem Jacob , peguei alguns detalhes sobre esse grande instrumentista pra quem não conheceu passar a conhecer, são tantos detalhes interesantes, se eu fosse postar todos daria o livro.
Dia 13 de Agosto de 2010 faz quarente e um anos da morte de Jacob Pick Bittencourt, o Jacob do Bandolim, legenda de nossa música popular. Morreu cedo, 51 anos, infarto fulminante ao voltar de um encontro com Pixinguinha. Dois filhos, Sergio Bittencourt, compositor e jornalista, falecido também, e Helena, dentista. Obra notável do instrumentista, compositor, respeito e admiração do Brasil. Quarenta e um anos apos a sua passagem, Jacob do Bandolim é ainda maior respeitoe n areverencia de músicos e de ouvintes qualificados de nossa música.
Um dos discos mais importantes de toda a discografia brasileira-a opinião é unânime - é o que registra o show realizado em 1968, no Teatro Jão Caetano (Rio de Janeiro), dirigido e organizado por Herminio Bello de Carvalho, com Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Zimbo trio. Para felicidade dos discófilos, esgotada a edição inicial realizada pelo Museu da imagem e do Som, em maio de 1989, a gravação voltou às lojas na série Documento.
Jacob Pick Bittencourt nasceu no Rio de Janeiro, em 14 de Fevereiro de 1918. O pai era famacêutico, Francsico Gomes Bittencourt, capixaba de Cachoeiro de Itapemerim, a mãe polonenesa, Raquel Pick, foragida da Primeira Grande Guerra. Foi criado no bairrro da Lapa - formação portanto profundamente carioca. Os pais não eram especialmente chegados à música. A vocação por esta arte porém, manifestou-se desde cedo no menino Jacob. Cantou no coro do Colégio, e mais ou menos em 1930/31, na Rua Joaquim Silva 97 onde morava, maravilhou-se
com a sonoridade de um violino tocado por um vizinho. Era um francês cego, obsessionou-o o som do instrumento e deslumbrou-se com a possibilidade de retirar música de um objeto. A mãe não bloqueou e deu-lhe um violino, mas sem professor, que a esses luxos não se podia entregar o farmacêutico Seu Francisco, Jacob começou a inventar maneira de toca-lo, por ter dificuldades com o arco: percurtia as cordas com um granpo de cabelo da mãe. A forma anômala de tocar instrumento tão nobre irritou-a, e descutiram até que uma vizinha resolveu a questão de modo sábio: deu-lhe, dias depois, um bandolim de"cuia" que era como se chamava o modelo napolitano. O Bandolim era tudo o que o menino, ao beliscar as cordas do violino, intuía porém não sabia existir.
Jacob pode ser compreendido por algumas características de sua biografia:
a) Possui formação tipicamente carioca, criado na Lapa., ouvindo os sons dos chorões e dos conjuntos de samba nas décadas de 20 e 30;

b) Autodidata, aprendeu bandolim sozinho, o que talvez explique a forma peculiar e original de vibrar as cordas dos instrumentos e a intima relação com suas sonoridades segredentes e confidencias;

c) O elemento racional ocupa toda sua formação , pois o autodidatismo, nele, alimentou-se da música feita e tocada nas ruas e nas esquinas cariocas da cidade em começos de urbanização acelerada. Sua escola foi a música real feita nas ruas e tocada nas rádios por compositores e músicos espontâneos, fixaram o choro como gênero musical típico da cultura carioca, depois exportado.

Ao lado dessas razões de ordem sociológica, há elementos pessoais, temperamento, modo de ser, etc. Jacob possuia as características do estudioso. Promovia tardes de choro e saraus em sua casa, aos sábados, ocasiões nas quais esses gênero de música era cultuado como num templo.

Pesquisa (Odlav Udo)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Assuntos Diversos: É MELHOR NÃO PENSARMOS .

Estava neste momento procurando um documento em minha pasta, quando em uma de suas repartiçoes, estava uma folha de rascunho com as seguintes perguntas:
-Quem somos?
-De onde viemos?
-O que estamos fazendo aquí?
-E pra onde vamos?
-E outros rabiscos que eu não consegui ler.
Não me lembro se foi de algum livro que estava lendo, sei lá, mas por um pontode vista estas perguntas nos fazem refletir por um aspecto de como saber levar a nossa vida.
Nossa identidade nasce da palavra passa pela história, reflete nossa missão e progeta nossa escatologia. Por isso que as vezes estamos em conflito por não sabermos lidar com certas situações, por não pensarmos sobre estas questões.
Mas eu prefiro não ir muito fundo nestas questões. Eu tenho uma poesia com o título: PONTO DE VISTA, que na terceira estrofe diz que o escuro da noite existe pra esconder os mistérios do mundo rsrsrsrs...

Odlav Udo